sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Guerra da Independência dos Estados Unidos (1775 - 1781)


... continuando o post anterior...
Os Estados Unidos era formado por treze colônias, que eram divididas em colônias do norte e colônia do sul.

O comércio colonial tornou-se uma concorrência para o comercio metropolitano, trazendo algumas intrigas entre eles, o que ocasionou na emancipação das treze colônias.

A França, que havia vencido a guerra dos sete anos, tinha um domínio parcial sob as terras do Império Colonial Francês, que eram as terras do oeste das treze colônias americanas.

Foi decidido pelo Parlamento inglês, que os habitantes das colônias, deveriam bancar parte dos custos da guerra. Tudo, com a intenção de ampliar os valores e os direitos da Coroa sobre a América.

Os colonos não aceitavam as propostas do Parlamento Inglês, pois estavam exigindo que eles abrigassem e fornecessem transporte para as tropas que chegavam à colônia.

No ano de 1773, ocorreu um ataque que ficou conhecido como a festa do Chá de Boston, que foi ocasionado devido a Lei do Chá, a qual dava o direito de posse do comércio do chá para a Companhia das Índias Orientais. Comerciantes se passaram por índios mohankws no porto de Boston e devastaram trezentas caixas de chá que haviam sido tiradas do barco.

Esta ação dos comerciantes levou os ingleses, no ano de 1774, a proclamarem as Leis Intoleráveis.

O Primeiro Congresso Continental a Filadélfia, enviou um requerimento ao Parlamento Inglês, depois de ser convocado. Ele pedia a anulação das Leis Intoleráveis, em respeito aos colonos.

No ano seguinte, mais um ataque ocorreu, levando a morte de colonos, e finalmente começaram a se organizarem de uma maneira civilizada.

Assim inicia-se a guerra pela independência, ainda em 1775. Os representantes reuniram-se no Segundo Congresso Continental de Filadélfia, onde constataram a necessidade de se organizarem disciplinadamente, assegurando os direitos dos colonos. G. Washington liderava as tropas e Thomas Jefferson a liderava a comissão encarregada de redigir a Declaração de Independência.

Os Estados Unidos se torna independente em julho de 1776, depois de batalhas dos colonos americanos e franceses contra os ingleses. No Tratado de Paris em 1783, foi confirmada a independência americana.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A Independência dos Estados Unidos



A Inglaterra continuou baixando leis para arrecadar tributos e combater o contrabando.

Com base em idéias iluministas, as 13 colônias organizaram em 1774 o 1º congresso da Filadélfia, onde foi redigida a declaração dos direitos dos colonos. O documento dizia que eles, como cidadãos ingleses, não podiam ser taxados sem serem consultados.

A Inglaterra considerou as colônias em estado de rebelião e baixou em 1775 o ato restritivo, proibindo o comércio com outros países, sob pena de apreensão de navios.

Surgiram os primeiros choques armados. Em Lexington, a 10 de abril de 1775. Os britânicos foram derrotados, sofrendo mil baixas. A 4 de julho de 1776 lançaram a declaração de independência, redigida por Thomas Jefferson, e passaram a arrecadar recursos para a formação de um exército, cujo o comando foi entregue a George Washington, um rico proprietário do sul.

Embora proclamada oficialmente, levou alguns anos para ser conquistada de fato. O exército americano não estava suficientemente organizado e não tinha recursos financeiros para enfrentar ingleses.

Seu grande trunfo eram as ações de sabotagem. Franklim pediu reforço na França e na Espanha. Isolada e derrotada, a Inglaterra acabou reconhecendo a independência.

Após adotada uma constituição, o primeiro presidente foi George Washington.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Lutas pernambucanas: Confederação do Equador


Conflitos na Historia do Brasil - Império - Primeiro Reinado

A Confederação do Equador foi um movimento revolucionário, de caráter emancipacionista ou autonomista e republicano ocorrido em 1824 na região de Pernambuco no Nordeste do Brasil. Representou a principal reação contra a tendência absolutista e a política centralizadora do governo de D. Pedro I (1822-1831), esboçada na Carta Outorgada de 1824, a primeira Constituição do país.
O tom autoritário e elitista impresso desde o início do governo de Dom Pedro I, instalou um clima de insatisfação no interior de diversas províncias do Brasil. A dissolução abruta da assembléia de 1824, fez com que muitos líderes políticos locais se opusessem às exigências imperiais. Na região nordeste, essa questão era ainda mais delicada quando levamos em conta as constantes crises econômicas que assolaram as províncias nordestinas, principalmente devido à estagnação da economia açucareira.
Foi nesse contexto de miséria e disputa pelo poder que em Pernambuco estabeleceu-se um movimento contrário aos ditames de Dom Pedro I. Na época, a dissolução da Assembléia foi seguida pela deposição do então governador Manuel de Carvalho Paes de Andrade. Depois de perder o seu cargo, Paes de Andrade rapidamente mobilizou forças para organizar um movimento separatista na região nordeste. Seria criado um novo Estado com o nome de Confederação do Equador.
Em pouco tempo, a revolta nascida em Pernambuco ganhou apoio das províncias do Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará. Instaurado entre as populações urbanas do nordeste, a Confederação defendia a criação de um governo republicano. Entre suas primeiras medidas, o movimento decretou o fim do tráfico negreiro e o recrutamento militar obrigatório das populações subordinadas ao novo governo. As lideranças populares da Confederação – representadas por Frei Caneca, Cipriano Barata e Emiliano Munducuru – ainda exigiam reformas mais radicais semelhantes as da Revolução Haitiana.
Entre outras propostas, as alas populares da Confederação do Equador sonhavam com a criação de um governo controlado pelas camadas populares e o fim da escravidão. Em contrapartida, as elites agrárias participantes do movimento discordavam com tais medidas e, logo em seguida, desertaram da ação antiimperial. A cisão interna do movimento seria o triunfo necessário para que as tropas de Dom Pedro I pudessem combater o levante nordestino.
Obtendo empréstimos com a Inglaterra, Dom Pedro I formou um exército comandado por Francisco Lima e Silva e contratou os serviços do mercenário britânico lorde Cochrane. Em setembro de 1824, um bloqueio naval pressionou os confederados. Em terra, as elites dissidentes formaram milícias que auxiliaram no fim da Confederação do Equador. Sem muitas opções, Paes de Andrade conseguiu refugiar-se na Inglaterra. No entanto, outros líderes separatistas não tiveram a mesma sorte e acabaram sendo mortos pelas autoridades imperiais.
Um tribunal dirigido pelo próprio Francisco Lima e Silva julgou e condenou dezesseis revoltosos. Entre os condenados estava Frei Caneca, que foi sentenciado à morte por enforcamento. No entanto, os responsáveis pela execução, sabendo da popularidade e da origem religiosa de Frei Caneca, negavam-se a cumprir a sentença. Com isso, sua pena foi mudada para a morte por fuzilamento.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Civilização hebraica


A civilização hebraica é proveniente da Palestina, região localizada entre o deserto da Arábia, Síria e Líbano. Próxima ao mar Mediterrâneo é cortada pelo rio Jordão, a Palestina ficou conhecida como um dos principais entrepostos comerciais do mundo antigo. Sendo uma região habitada por diferentes povos, a Palestina é o grande palco da histórica rixa entre árabes e palestinos.
Os hebreus organizaram sua população em diversos clãs patriarcais seminômades. Esses grupos familiares se dedicavam principalmente à criação de gado ao longo dos oásis espalhados no deserto da Arábia. A história dos hebreus se inicia a dois mil anos antes de Cristo e convive com outras grandes civilizações expansionistas do mesmo período. A história hebraica se concentra nos textos bíblicos do Antigo Testamento, que relatam o cotidiano, os hábitos e as crenças dos judeus.
Influenciados por um pensamento fortemente religioso, o povo hebreu fundou uma crença monoteísta focada na adoração do deus Iaweh. Seguindo a liderança de homens designados por Iaweh, os hebreus se julgavam uma nação santificada que deveria manter e expandir a sua população. Por conta disso, as famílias eram bastante extensas e as mulheres tinham como função primordial tratar da criação de seus filhos. Os homens detinham papéis de liderança na administração das tribos e as mulheres eram preparadas para o casamento.
Seguindo padrões morais bastante rígidos, os hebreus evitavam o enlace sexual entre os mais jovens e condenavam a prática homossexual. Além disso, a virgindade também detinha um importante papel de destaque na reafirmação de um ideal de pureza da figura feminina. O casamento monogâmico era a peça fundamental de sua organização familiar. O homem só poderia desfrutar do corpo de outra mulher (concubina), quando a esposa não tinha condições de gerar filhos.
O escravismo era uma prática comum na sociedade hebraica. Parte da própria população poderia vir a ser escravizada por conta de algum tipo de acordo ou punição religiosa. Os demais escravos eram provenientes das conquistas militares. A condição dos escravos era bastante relativa, sendo que os princípios da lei religiosa permitiam que os mesmos pudessem se casar; converterem-se à fé judaica; ou estabelecer algum tipo de propriedade.
A primeira fase da história política dos hebreus ficou conhecida como Período dos Patriarcas. Nessa época, a população hebraica esteve subordinada à liderança de um membro das tribos que concentrava em suas mãos funções jurídicas, militares e religiosas. A economia era sustentada por meio das atividades pastoris que se desenvolviam por meio de constantes deslocamentos populacionais às regiões férteis da Palestina.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Insurreição Pernambucana


Brasil colônia: A batalha do Guararapes: o confronto entre os luso-pernambucanos e holandeses.

A Holanda, ao longo do processo de consolidação de sua expansão marítimo-comercial, teve de enfrentar sérias dificuldades para a expansão de suas atividades mercantis. Primeiramente, foi obrigada a entrar em um desgastante conflito no qual lutava pela independência da região dos Países Baixos do poderio espanhol. Externamente, necessitava urgentemente de ampliar seus negócios através da criação de colônias no continente americano.

Ao mesmo tempo em que lutava com os espanhóis, a Holanda criou a Companhia das Índias Orientais. Essa empresa foi responsável por tratar das questões mercantis holandesas. Entre suas primeiras ações, a Companhia organizou um conjunto de invasões ao território brasileiro que tinha um duplo objetivo: fixar pólos de exploração açucareira no Nordeste e enfraquecer a Espanha, que na época desfrutava dos lucros das possessões coloniais lusitanas por conta da União Ibérica.

Após não conseguirem invadir Salvador, as expedições holandesas tiveram êxito em controlar a região de Pernambuco, a partir de 1630. Nesse tempo, a administração holandesa financiou a exploração açucareira oferecendo empréstimos aos senhores-de-engenho. Sob o comando de Maurício de Nassau, o Nordeste açucareiro parecia desfrutar de um período próspero. No entanto, enquanto Nassau favorecia os senhores-de-engenho, o governo holandês gastava boa parte de seus lucros com as guerras em prol de sua independência.

Esses conflitos esvaziaram os cofres do Estado holandês, que a partir de então não tinha mais condições de bancar a produção açucareira no Brasil. Com isso, a Companhia de Comércio foi pressionada a cobrar suas dívidas junto aos senhores-de-engenho nordestinos. Inconformados com a mudança na política colonial holandesa, vários proprietários de terra da região começaram a se opor à presença dos holandeses. Dava-se início a uma seqüência de conflitos que marcaram a chamada Insurreição Pernambucana.

Os colonos, que inicialmente não contaram com o apoio lusitano, empreenderam a formação de tropas que venceram os primeiros embates contra a Holanda. Com a liderança de Filipe Camarão e Henrique Dias, os colonos resistiam à agora desinteressante presença holandesa. A Batalha das Tabocas e de Guararapes foram dois grandes golpes que enfraqueceram o poderio dos invasores em terras tupiniquins. Já não podendo fazer frente às tropas luso-pernambucanas, os holandeses encerraram seu período de dominação com a derrota na batalha de Campina da Taborda, em 1654.

Ainda consta que, para garantir a reintegração de suas posses, Portugal concedeu uma indenização de 63 toneladas de ouro. A Holanda, já enfraquecida com os conflitos no cenário americano e europeu, optou pela retirada de suas tropas e o aceite da indenização. Expulsos do Brasil, os holandeses rumaram para as Antilhas onde passaram a produzir um açúcar mais barato que influenciou na crise açucareira do nordeste brasileiro.